RSS

O Coração Está Sempre Certo.

18 jul

O Coração Está Sempre Certo – O Melhor de  Fab Palladino 2001-2012

Uma história de amor e amizade

Fab Palladino lança coletânea, ‘O Coração Está Sempre Certo’ reunindo o melhor de seus 3 discos, lançados durante a última década,  mais a inédita ‘Quem julga não conhece o amor’, através de seu selo, Tuga Records, que está a venda no iTunes, Amazon, MSN e demais lojas.  O disco permeia toda a história de Palladino , tendo o amor e a amizade como fio condutor.  Aqui ele bate um papo com artistas amigos.

Fernando Brant – Por quê  “O Coração Está Sempre Certo”?

Fab Palladino – Porque o nosso mundo é de mentira Fernando, apesar das pessoas acharem que é de verdade. A cabeça não enxerga nada, quem enxerga é o coração. A cabeça nunca vai chegar a nenhuma conclusão mas o coração já sabe a resposta. E os ‘cabecinhas’ estão pra tudo quanto é lado…

Ivy Dc – Fab, como um artista multi-facetado,  sua arte é definida pela espontaneidade. Qual foi o momento da sua vida que fez vc partir para este ideal artístico livre, de não seguir estereótipos e estilos musicais pré-definidos? É uma característica amplificada de sua personalidade?

Fab Palladino –  Eu já desenhava e recortava bichinhos de forma exata desde criança. É o que meus irmãos falam. A medida que crescia, reparava nos outros artistas. Lembro de ver o Mick Jagger no video ‘It´s only rock´n roll’ com 10 anos e me perguntar: “o que é isto?” Estava fora de minha catalogação. Com 12 lembro de olhar a capa do ‘Heroes’ de David Bowie e perceber que ele era um artista diferente. Depois veio “expor uns desenhos na feira (hippie)” com o Chip. A liberdade começou aí. Mas acho que o momento de catarse veio numa manhã no Rio Paraguai, quando estávamos, eu e Chip (estávamos há 3 meses fora de casa), com uns suiços num barco que transportava boi (está tudo na música ‘Doido Verdade’), e cantávamos doidamente e livremente. Acho que os aspectos formais são um desdobramento dessa revelação.
Se é uma característica amplificada da minha personalidade – veja, é como digo na música ‘Mar Aberto’ – “é ruim demais ter personalidade (…)”, tenho várias dentro de mim. Escrevo música sob diferentes heterônimos (João do Campo, Kwai Chang Fab, Onaibaf, Manuel Ventura). É obviamente um conflito e tenho tentado caminhar para a unidade, e acho que a chave disso é o coração. É por isso que ´O Coração está sempre certo’, entende?

Maurinho do Tianastácia – acho que criatividade é uma marca forte no seu trabalho, Fab!!!! Como funciona a parte das composições?  A qualquer hora pode acontecer algumas coisa, ou, é um exercício e todo dia tem um espaço reservado do seu tempo pra compor? Seu trabalho é muito inspirador!!!

Fab Palladino – Obrigado Maurinho, pouca gente sabe que vc ouviu meu primeiro disco (FP1) todo e opinou em todas as faixas. Era um momento delicado, de fragilidade, você  já era uma celebridade e foi lá na humildade. Isso mostra que seu sucesso não é por acaso. Obrigado pela criatividade. A qualquer hora pode acontecer. Tô andando na rua e putaquipariu, que melodia! Não posso esquecer, não posso esquecer. Antigamente vinha da rua cantando a melodia até chegar em casa pra gravar. Hoje mando um sms pra mim no cel. Só que outro dia fui apagar umas msgs e apaguei tudo… Dói no coração… Tocar um som diferente ou um instrumento diferente também me inspira. Ouvir uma música ducaralho também me inspira. Outro dia ouvi ‘ I´ll be there’ dos Four Tops  e fiz uma música com aquele feeling. Hoje vou mais no feeling. A música tem que me emocionar. Se a inspiração for boba deixo pra lá. Mas é como o Bob Dylan fala: “às vezes vc tem uma puta inspiração e fala, amanhã eu escrevo… e amanhã nunca chega, vc nunca mais lembra”. As músicas são caprichosas. É preciso ter humildade com elas e agarrá-las pelo pescoço a hora em que nos olham nos olhos

Salin de Sá – Tive uma grande oportunidade e sorte de poder experimentar meus instrumentos alternativos e com outros amigos em comum à Fab Paladino, sons vincerais – de cara assutei com a facilidade e talento que comandava e conduzia nossas ideias e musica, deixando todos nivelados e valorizados, fui longe na viagem lembrado de grandes icones como Marc Bolan Bolan,talking heads e tantos outros…precisamos muito desses talentos para apontar novos caminhos e timbres para as almas! Obrigado palladino! Como vc percebe o seu tempo e sua música?

Fab Palladino – bem Salin, não acredito em ‘ser de seu tempo’. Acho que o tempo é uma estatégia do poder, se vc me permite, rararara. Realmente o tempo nos fode, porque tentamos nos adaptar, adaptar ao sucesso, ao mundo que aí está. A minha música é o ‘meu mandrake’ como diria Vid Sangue-Azul, rararara.  A música é a minha mágica pra subverter essa situação.

Salin de Sá – Qual a verdadeira função de você como artista de nosso tempo?

Fab Palladino –  Como diria Drummond, agora não quero mais ser moderno, quero ser eterno. Tento atuar na eternidade, sinceramente, e acredito que quando a música transcende, não existe tempo. Sei que essa é a aspiração de meus amigos artistas e é isso aí.

Salin de Sá – No quê a musica pode ser útil a você e aos que você gosta?

Fab Palladino – Pra mim ela me justifica, pois o tempo pára. O tempo pára, viu Cazuza! Aos que gosto, posso talvez abrir uma janela para quem tiver alma de ver e ouvir, como Lennon fez comigo naquele ‘yes is surrender’ de Mind Games.

Renato Castilho –  Durante toda a sua carreira você foi acompanhado por instrumentistas de stilos, capacidades, influencias e backgrounds bastante distintos. Qual foi/é o seu critério, e o que te atrai a certos músicos?

Fab Palladino – Renato é essencial em toda minha trajetória, um músico fantástico e hoje um absoluto sucesso nos EUA. Um gesto de amor lá no início: ele deixou que eu levasse sua guitarra pra casa. Aquilo foi um acontecimento, me instigou a compor. Well, mad dog cry, o coração está sempre certo, right? O Leandro do Happa veio primeiro. Nos conhecemos no Castelo de San Lucca, no show do Marco Antônio Araújo (eu já pentelhava o Marco Antônio Araújo). Fomos pra casa do Leandro e ele tocou aqueles Stones no violão. Depois é que ele foi ter aula com o Augusto Rennó. Mas aquilo que ele me mostrou já me maravilhou. E foi sempre assim. O coração sempre veio primeiro. Com você foi assim, com o Coringa foi assim. Instrumentistas profissionais assim dito, sempre foram um pé no saco. O Igor Cabeção era um DJ quando o coloquei pra tocar o sinth. Mas vi que ele tinha musicalidade e ele tocou lindamente no Sesc Pompéia. Disse ao Tutti Maravilha (radialista famoso de BH) que eu apreciava a ignorância musical. O Márcio do Happa não era tecnicamente uma maravilha de baterista mas o povo ficava louco com a atitude dele. Mas também já cometi equívocos, colocando pessoas que não estavam à altura. Fui tocar com uns percussionistas uma vez que me zoaram tanto. Foda. O risco do prazer envolve o desprazer.

Clique na imagem e compre agora!! Buy it on iTunes!!!

Compre agora.

Fab Palladino e banda fazem show nesse domingo dia 22 as 19h no Nem-Secos:

O Coração Está Sempre Certo – The Best of 2001-2012 Fab Palladino

A story of love and friendship

Fab Palladino throws collection, ‘The Heart Is Always Right’ bringing together the best of his three albums, released over the last decade, more the unprecedented ‘judges who do not know love’ through his label, Tuga Records, which is for sale on iTunes, Amazon, MSN and other stores. The disc permeates the entire history of Palladino, having the love and friendship as a guide. Here he strikes a conversation with artist friends.

Fernando Brant (lyricist with Milton Nascimento) – Why “The Heart Is Always Right”?

Fab Palladino – Because our world is a lie Fernando, though people think that is true. The head does not see anything, is the heart who sees. The head will never come to any conclusion but the heart already knows the answer. And the ‘little heads’ are all over the place …

Ivy Dc – Fab, as a multi-faceted artist, your art is defined by spontaneity. When was the time of your life that you did for this artistic ideal from free to not follow stereotypes and pre-defined musical styles? It is a characteristic of your personality amplified?

Fab Palladino – I already drew and cut out exact shape of pets as a child. That’s what my brothers say. As I grew, I noticed other artists. I remember seeing Mick Jagger on the video ‘It’s only rock and roll’ with 10 years and ask, “What is this?” It was out of my book. At 12 I remember looking at the cover of ‘Heroes’ by David Bowie and realize that he was different. Then came “expose some drawings at the fair (hippie)” with Chip. The freedom began there. But I think the moment of catharsis came in one morning on the Paraguay River, where we were, me and Chip (we were three months away from home), in the navy with swiss guys (it’s all in the song ‘Doido Verdade’), and we sang wildly and freely. I think the formal aspects are the unfolding to this revelation.
If it is a characteristic of my personality amplified – see, as I say the music ‘Mar Aberto ‘-‘ it´s too bad to have personality (…) “I have several people inside me. I write music under different heteronyms (João do Campo, Kwai Chang Fab, Onaibaf, Manuel Ventura). It’s obviously a conflict and have been trying to move towards unity, and I think the key to this is the heart. That’s why ‘The Heart is always right’, you know?

Maurinho from rock band Tianastácia – I think creativity is a strong brand in your work, Fab!! What about the songwriting? Anytime some things can happen, or it´s is an exercise every day and has a placeholder of your time to compose? His work is very inspiring!

Fab Palladino – Thanks Maurinho, a few people know that you heard my first record (FP1) and opined on all tracks. It was a delicate moment of weakness, you were already a celebrity and you came in humble. This shows that your success is no fake. Thank you for the ‘creativity’. At any time it can happens. I’m walking down the street and wow, what a melody! I cannot forget, cannot forget. Fix it til I get home. Today I send a sms to me at cel. Just the other day I was deleting a few messages and erased everything … It hurts the heart … Play a different sound or a different instrument also inspires me. Listen to a great song  also inspires me. The other day I heard ‘I’ll Be There’ with the Four Tops and I did a song with that feeling. Nowadays I’m on the feeling the most. The music has to thrill me. If the inspiration is silly, let it go. But it’s like Bob Dylan says: “sometimes you have a inspiration and thinks, ha maybeI  tomorrow … and tomorrow never comes, so bye bye.” The songs are capricious. You have to be humble with them to grab them by the scruffy of the neck just in time you look them eye to eye.

Salin de Sa – I had a great opportunity and lucky to try my alternative instruments and other friends in common with Fab Paladino, viceral sounds  – it astonished me with ease and talent who commanded and led our ideas and music, leaving it all equalized and balanced. I went away on the trip reminded of great icons like Marc Bolan, Talking Heads and so many others … we really need these talents to open new paths and timbres for the souls! Thank you  Palladino! How do you perceive your time and your music?

Fab Palladino –  Salin, I do not believe in ‘being of his time.’ I think the time is a system strategy, if you get it, ha. I really think the time fuck us, because we try to adapt, adapt to success, to the world we live in.. Music is my magic to subvert this situation.

Salin de Sa – What is the true function of you as an artist of our time?

Fab Palladino – As late great poet Carlos Drummond once quoted now I dont’ want to be modern, I want to be eternal. I try to act in eternity, honestly, and I believe thats when the music transcends time. I know this is the aspiration of my friends that are artists and that’s it.

Salin de Sá – In what the music can be helpfull to you and to the ones that you like?

Fab Palladino – To me it justified because time stops. Time stops! I like to, I might open a window to the soul who has seen and heard, as Lennon did with me in that ‘yes is surrender’ i the Mind Games song.

Renato Castilho – Throughout your career you were accompanied by instrumentalists of styles, skills, backgrounds and influences that are quite distinct. What was / is your criteria, and what attracts you to certain musicians?

Fab Palladino – Renato is essential in my entire career, an amazing musician and now a great success in the U.S. A gesture of love there in the beginning: he left me to take his guitar home. That was an event, prompted me to compose. Well, mad dog cry, the heart is always right, right? Leandro’s Happa came first. We met at the Castelo de San Lucca in Belo Horizonte, at the  Marco Antonio Araujo show (I bored Marco Antonio Araujo these days). We came to his house so he did those Stones songs on acoustic guitar. But what he showed impressed me. So it was always like this. The heart always came first. You was well, Luis Curinga was so. Professional musicians said that, have always been a pain in the ass. Igor Cabeção was a DJ when I call him to play the Sinth. But I saw he had musicianship and he played beautifully. I told Tutti Maravilha (famous broadcaster DJ in Belo Horizonte) that I enjoyed the musical ignorance. Márcio Ferreira from  my first band, Happa was not technically a marvel of drummer but people went crazy with his attitude. But I have also made mistakes, putting people who were no match. One time I was playing with a percussion group who bored me to hell. Fuck. The risk of pleasure involves the displeasure .

El corazón siempre tiene la razón – The Best of 2001-2012 Fab Palladino

Una historia de amor y amistad

Fab Palladino lanza la colección ‘El corazón siempre tiene la razón “que reúne lo mejor de sus tres álbumes, publicados en la última década, más de la sin precedentes” los jueces que no conocen el amor’ a través de su etiqueta, expedientes de Tuga, que está a la venta en iTunes, Amazon, MSN y otras tiendas. El disco impregna toda la historia de Palladino, que tiene el amor y la amistad como una guía. Aquí se golpea una conversación con amigos artistas.

Brant – ¿Por qué “El corazón siempre tiene la razón”?

Fab Palladino – Debido a que nuestro mundo es una mentira Fernando, aunque la gente piensa que es verdad. El jefe no ve nada, es alguien que ve el corazón. La cabeza nunca se llegó a ninguna conclusión, pero el corazón sabe la respuesta. Y el ‘cabecitas’ son para todo el lugar …

Ivy Dc – Fab, como un artista polifacético, su arte se define por la espontaneidad. ¿Cuál fue el momento de su vida lo que hizo por este ideal artístico de la libertad de no seguir los estereotipos y pre-definidos estilos musicales? Es una característica de su personalidad se amplían?

Fab Palladino – Ya llamé y cortar la silueta exacta de las mascotas como un niño. Eso es lo que dicen mis hermanos. A medida que crecimos, nos dimos cuenta de otros artistas. Recuerdo haber visto a Mick Jagger en el video ‘Es sólo rock and roll’ con 10 años y preguntar: “¿Qué es esto?” Estaba fuera de mi lista. A los 12 años recuerdo que miraba la portada de ‘Heroes’ de David Bowie y darse cuenta de que era un artista diferente. Luego vino “exponer algunos de los dibujos en la feria (hippie)” con el chip. La libertad comenzó aquí. Pero creo que el momento de catarsis llegó una mañana en el río Paraguay, en donde estábamos, yo y Chip (había tres meses fuera de casa), con cada barco que transportaba a una vaca suiza (todo está en ‘Verdad Crazy’ de la canción), y cantaron salvajemente y libremente. Creo que los aspectos formales son el desarrollo de esta revelación.
Si se trata de una característica de mi personalidad amplificada – ver, como ya he dicho que la música es ‘Mar Abierto’ – ‘es bastante malo tener personalidad (…) “Yo tengo varios en mi interior. Escribo música bajo diferentes heterónimos (John Field, Kwai Chang Fab, Onaibaf, Manuel Ventura). Obviamente es un conflicto, y han estado tratando de avanzar hacia la unidad, y creo que la clave de esto es el corazón. Es por eso que ‘El corazón siempre tiene la razón’, ¿sabes?

Maurinho la Tianastácia – creo que la creatividad es una marca fuerte en su trabajo, Fab! Cómo hace la parte de las composiciones? Cada vez que algunas cosas pueden suceder, o es un ejercicio todos los días y tiene un marcador de posición de su tiempo para componer? Su trabajo es muy inspirador!

Fab Palladino – Gracias Maurinho, pocas personas saben que usted escuchó mi primer disco (FP1) y todos opinaron sobre todas las pistas. Fue un momento delicado de la debilidad, que fuera una celebridad y fue allí en la humildad. Esto demuestra que su éxito no es casual. Gracias por su creatividad. En cualquier momento puede suceder. Estoy caminando por la calle y putaquipariu esa canción! No puedo olvidar, no podemos olvidar. Antes de la calle cantando la melodía de volver a casa a escribir. Hoy me envía un sms a mí en cel. Justo el otro día yo estaba borrando algunos mensajes y todo lo borrado … Me duele el corazón … Reproducir un sonido diferente o un instrumento diferente, también me inspira. Escuchar una canción ducaralho también me inspira. El otro día escuché “Estaré allí” y los Four Tops hizo una canción con ese sentimiento. Hoy en día me siento más. La música me tiene que emocionar. Si la inspiración es una tontería dejarlo ir. Pero es como dice Bob Dylan, “a veces hay una inspiración perra y habla, yo escribo mañana … y el mañana nunca llega, nunca va a recordar.” Las canciones son caprichosos. Se necesita humildad para ellos y agarrarlos por el cuello en el momento en que vemos a los ojos

Salin-de-Sa – Yo tenía una gran oportunidad y la suerte de probar mis instrumentos alternativos y otros amigos en común con el Fab Paladino, suena vincerais – assutei la cara con facilidad y el talento que ordenó y llevó nuestras ideas y la música, dejando todo nivelado y recuperado, me fui en el viaje recordó a grandes iconos como Marc Bolan Bolan, Talking Heads y tantos otros … que realmente necesitamos estos talentos para nuevos caminos y timbres para las almas! Palladino ¡Gracias! ¿Cómo percibe usted su tiempo y su música?

Fab Palladino – y Salin, no creo en “ser parte de su tiempo.” Creo que el tiempo es un poder estatégia, si usted me lo permite, rararara. Fode en el tiempo en realidad, ya que tratan de adaptarse, adaptarse para tener éxito, el mundo que no existe. Mi canción favorita es “mi mandrake” como se dice Vid-Sangre Azul, rararara. La música es mi magia para subvertir esta situación.

Salin-de-Sa – ¿Cuál es la verdadera función de usted como un artista de nuestro tiempo?

Fab Palladino – ¿Cómo se Drummond, ahora no quiero ser moderno, quiero ser eterna. Yo trato de actuar en la eternidad, de verdad, y creo que cuando la música trasciende el tiempo allí. Sé que esto es la aspiración de mis amigos artistas y eso es todo.

Salin-de-Sá – En lo que la música puede ser útil para usted y que te gusta?

Fab Palladino – Para mí, ella justifica porque el tiempo se detiene. El tiempo se detiene, vio Cazuza! Me gusta, me puede abrir una ventana al alma que ha visto y oído, como Lennon lo hizo conmigo en que “sí se entrega de juegos de mente.

Renato Castilho – A lo largo de su carrera que fueron acompañados por instrumentistas Stilos, habilidades, antecedentes e influencias muy distintas. ¿Cuál era / es su criterio, y lo que atrae a ciertos músicos?

Fab Palladino – Renato es esencial en toda mi carrera, un músico increíble y ahora un gran éxito en los EE.UU.. Un gesto de amor que existe en el principio: me dejó llevar a su casa la guitarra. Ese fue un evento, me impulsó a componer. Bueno, llorar perro rabioso, el corazón siempre tiene la razón, ¿verdad? Happa Leandro fue primero. Nos conocimos en el Castillo de San Luca, en el Marco Araujo de la demostración Antonio (I pentelhava Marco Antonio Araujo). Llegamos a casa y él ha tocado las piedras Leandro en la guitarra. Luego se fue a la escuela con Augusto Rennó. Pero lo que me mostró que me maravillaba. Y siempre fue así. El corazón siempre fue primero. Usted estaba bien, el Joker fue así. Los músicos profesionales, así, dijo, han sido siempre un dolor en el culo. Igor era un cabestro cuando el DJ que toque poner el Sinth. Pero vi que tenía musicalidad y jugó muy bien en el SESC Pompeya. Wonder dijo Tutti (famosa cadena BH) yo disfrutamos de la ignorancia musical. Márcio la Happa no era técnicamente una maravilla de la batería, pero la gente se volvió loca con su actitud. Pero también he cometido errores, poner a las personas que eran ninguna coincidencia. Yo estaba jugando con un percusionista ya que zoaram mucho. Mierda. El riesgo consiste en el desagrado de placer.

 
Deixe um comentário

Publicado por em 18 de julho de 2012 em artistas, cultura, música

 

Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Deixe um comentário